segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

FILOSOFIA SOBRE OS BICHINHOS


Ao longo da história, o ser humano se descobriu como um ser social. No entanto, as diferenças entre as pessoas causam em seu íntimo a sede de conflito, o desprezo e a solidão. Então o homem, razoavelmente, fecha-se em seu próprio ego para se defender dessas agressões externas. Cada vez menos encontra, em outro alguém, o reflexo de alma pura e singela dos seus tempos primeiros. É aí que surge, em sua presença, os animais.

Com os bichos de estimação, o ser humano busca emular-lhes a vida sem os vícios impostos pelo convívio em sociedade, tão fria e racional. Neles vê-se sinceridade; se eles gostam de você, derretem-se em folguedos, e caso não gostem, avançam com ferocidade. Através deles, acha-se a resposta última para a maior das perguntas: qual o justo motivo para a vida, afinal?

Vive-se tão somente para comer, dormir, foder, fazer cocô, e no final, serenamente morrer. Vive-se por viver apenas. A existência explica-se em si mesma, não há razão para as complexas ponderações reflexivas que por vezes oprime a alma humana. Os animais são o mais franco exemplo de como tudo na natureza é simples, fácil e bom. São eles que indicam o caminho nosso para a paz plena.

Faça como o seu bichinho. Siga os seus instintos. Resolva-se em si mesmo. Interaja com a natureza em harmonia, pois dela viemos e, enquanto existirmos, dela sempre faremos parte.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

DESVENDANDO NIETZSCHE


Refletindo um pouco mais sobre o texto abaixo, percebi que é irreal a solução final que realizei. Ao idealizar a "felicidade coletiva", no fundo prevalesceu em mim a bitolante formação católica que tive dentro de casa. Embora a retórica soe muito bonita, e por mais cintilante que surja aos olhos tal cenário, no final das contas é perda de tempo crer em altruísmo coletivo. O egoísmo é inerente à natureza humana, e o ser humano se horroriza quando percebe o seu potencial para a torpeza.

Estranho é que ultimamente, e cada vez mais, tenho sido remetido à reflexão sobre o egoísmo. Justo neste momento da minha vida pessoal, em que tenho agido de forma tão egoísta com as pessoas que me amam. Por exemplo, veja o que aconteceu hoje.

O fato é que hoje, me flagrei no "Wikipedia" pesquisando sobre a palavra hedonismo. E, de link em link, cheguei em Nietzsche. Descobri apenas hoje esse camarada: sou mau leitor, admito. Embora eu seja curioso sobre Filosofia, minha má vontade em tentar ler um livro sempre foi mais forte que a curiosidade. Preguiça é uma merda, povo!

Mas lendo um pouquinho sua resumida biografia, me identifiquei assustadoramente com o cara. Eu vou procurar saber um pouco mais, mas parece que as minhas ponderações sobre o meio externo, meio que instintivas, meio que nascidas comigo; na verdade um figura do século XIX já tinha postulado sobre. Sinistro, não?

Destaco uma frase do bôlha, e vocês se aproximarão do que eu sinto: "Quanto mais me elevo, menor eu pareço aos olhos de quem não sabe voar." Eu é quem devia ter dito isso, esse sentimento é todo meu, mas... foi o famoso Nietzsche que falou. Se eu soubesse, já tinha lido "Assim Falou Zaratustra" há mais tempo...

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

FELICIDADE: INDIVIDUAL OU COLETIVA?

(Este texto foi redigido por mim em 03/08/2008, por ocasião do processo seletivo para o IESDE)

O conceito geral de felicidade indica para o estado de espírito no qual o indivíduo sinta-se realizado com suas próprias ações e com os fatos que ocorrem em sua própria vida. A felicidade se caracteriza por sensações de prazer, satisfação, humor, etc.; ou seja, é tão abstrata que o seu conceito torna-se relativo: cada indivíduo tem, em seu íntimo, sua própria visão do que é “ser feliz”. Óbvio que estas divergências de opinião geram conflitos nas relações sociais, e a luta pela felicidade a qualquer preço, entranhada na consciência coletiva, piora esse cenário. Esse é o ponto do meu argumento.

Têm pessoas que são felizes maltratando as outras. Há também aquelas que não gostam dessa atitude, no entanto usam de tal ferramenta para alcançar seus objetivos. Nem sempre a felicidade está associada à culpa e ao remorso, e como a felicidade tem esse caráter individualista, em muitos casos a busca egoísta pela felicidade é nociva à coletividade, causando sofrimento e desconfiança entre as pessoas.

Felicidade é para todos de fato? Creio que a felicidade só será para todos quando todos a buscarem juntos, com altruísmo e entrega para com os outros. Se todos evitassem causar ao próximo aquilo que não gostam que lhes causem, já seria um bom começo.

Pra você alcançar sozinho a felicidade, eu sei lá... Pega uma arma e atira no vizinho. Pratique sexo promíscuo. Assalte um banco. Eu não sei o que passa pela tua cabeça... Mas, para nós alcançarmos a felicidade, é devido respeitarmo-nos mutuamente. É devido evitarmos conflitos e ofensas morais ou físicas. É devido sermos gratos por estarmos vivos, coexistindo uns com os outros, e com a natureza. A felicidade é única, não há várias felicidades. Somente haverá felicidade para todos, se todos os seres humanos forem unidos. Todos sendo um só farão a felicidade para todos.

segunda-feira, 24 de março de 2008

SEMPRE O EXCLUÍDO


Desde pequeno sempre percebi que eu era um tanto diferente das outras pessoas. Isso logo mostrou-se um fato concreto, não apenas conjecturas infantis. Alguns bajulavam meu dito intelecto privilegiado, outros se enervavam com meu suposto pedantismo; a verdade é que nunca fui como a maioria. Sempre fui excluído, tido como um exemplo ou como um estorvo.

Logo desenvolvi uma defesa a esta ingerência dos outros na minha vida social, criando inconscientemente uma redoma, dentro da qual só eu e as coisas que dou valor teriam relevância. Criei meu mundo interior, dele sou deus e seleciono os poucos santos escolhidos para desfrutar da minha magna companhia: enfim, virei o jogo. Passei a excluir antes de ser excluído. O mundo exterior não mais importava, eu tinha o meu mundo interior pra desvendar. Assim surgiu IyashinDokuma.

Tive recentemente meu perfil excluído do Orkut. O motivo da exclusão não me importa muito, vejo que foi bom isso acontecer. A partir de agora, vou me comunicar apenas através desse blog. Não farei um novo perfil, sou muito importante pra ficar mendigando um espacinho naquele "cyber-antro".

Aqui eu vou postar imagens não autorizadas de personagens de anime sim, aqui eu vou postar imagens pornográficas sim, aqui eu vou bater em falsos ídolos do esporte sim, e se me excluírem aqui também, saibam que uma voz como a minha jamais se cala, tem sempre o que a perpetue. Em algum lugar minha voz sempre vai ecoar.

Eu sou o que sou, e sempre serei o excluído desse mundo imundo de vocês mortais. Eu tenho muitas coisas belas pra desvendar. A mediocridade não me acompanha, nem o medo de ser o altivo companheiro solitário de mim mesmo.

Firme e forte, peito aberto contra o vento, altaneiro e voraz singrando à luz!

terça-feira, 18 de março de 2008

NOVIDADES DO ANIMAX


Molecada, fiquei doido quando vi!!!!!!!!!!!!!!!!!!

O Animax completa 3 anos em agosto, e como de costume, nessa época eles lançam os novos animes... eles andavam quietinhos, mas se liga na "modesta listinha":

os fodásticos:
> EVANGELION, redublado (um clássico que foi a “red pill” de muita gente boa – a minha foi Akira, sinto por vcs);
> BLEACH (uma espécie de Naruto mais adolescente, só que muito melhor – se liga no personagem principal, Kurosaki Ichigo, e a versão maligna de si mesmo: muito foooooooooda);
> DEATH NOTE (líder na TV e cinemas há um dois anos no japão – tema bem adulto sobre um colegial que assasina vilões usando o poder místico de um caderno de notas (Kira ou Raito é o nome dele), e suas desventuras contra um astuto detetive que o investiga (o codinome deste é L – é modinha em eventos fazer cosplay de L, ele anda curvado com franja negra e olheiras, lembra o Yagami Iori de KoF);

os bem conceituados:
> xxxHOLIC (de autoria do grupo CLAMP, que fez Sakura, Rayearth, Tsubasa Chronicle, X TV, etc.);
> JIGOKU SHOUJO (ou Hell Girl, é um terror que lembra "Ringu" – na minha opinião é até mais pertubador);
> R.O.D. (Read or Die – lembra Cowboy Bebop, é um clássico pra mim, assisti muito em eventos);
> FATE STAY/NIGHT (bombado no japão, não sei como é, nunca vi);
> MUSHISHI (já vi, é anime mais pra otaku hardcore tipo eu – o tema é meio metafísico, fala dos duendes da floresta na mitologia shinto, lembra muito Arjuna e o papo de preservação da natureza);
> MONKEY TYPHOON (ou Asobotto Senki Goku – já passou nas madrugadas da Cartoon, tem uma OST ótima, com músicas da BoA, Move, e outros J-Pop Stars consagrados - o desenho é uma releitura da lenda Saiyuki, que inspirou vários animes, entre eles DBZ);

outros:
> LEGEND OF BLUE (já estreou);
> BLACK CAT;
> BOKURANO;
> SOLTY REI;
> HUMANOID MONSTER BEM;
> BLACK JACK; e
> 009-1.

total: 16 estréias

Tudo dublado, como os antigos otakus como eu gostam. Sou tãããããããããããããããããããããããããããããão feliz... não me sinto assim desde o bloco US Manga da extinta Manchete! Enquanto houver o ANIMAX, há esperança no futuro da J–Culture no Brasil.

Abraço.

domingo, 16 de março de 2008


Inicio, nesta nova fase, um novo diário nada diário de tempos atemporais em minha vida. O objetivo deste espaço é tornar público minhas opiniões sobre os mais variados assuntos, sejam fúteis ou íntimos, vulgares ou densos. A quem interessar a leitura, solicito que comentem. Eu quero o debate austero; debater comigo mesmo mostrou-se desgastado...

Aproveito este 1º post pra me apresentar com uns versos "ofensivos de tão desconexos", como diria o outro. Assim caracteriza-se Ele, IyashinDokuma, o dono da única verdade relevante: a minha! (ainda que seja digna de vossas réplicas)

Abaixo, os versos que me definem:



THE SOUL ESTABLISHMENT: DENSETSU JYUUSAN
(Nov/2006)

Iyashin Dokuma
Pensado Futilismo
Indolente! Dolce Far Niente
Escrever Sem Escrever
El Brujo De Los Signos
Personality: Song For The One
Não Dou Moral Pra Puta
Autismo Consciente E Esclarecido
Kokoro No Hadaka
And They Say Silver, I Choose Gold
Hikikomori Akibakei
O Obscuro Observador De Tudo
Akuji. Yugami Katachi Wo...