segunda-feira, 4 de agosto de 2008

FELICIDADE: INDIVIDUAL OU COLETIVA?

(Este texto foi redigido por mim em 03/08/2008, por ocasião do processo seletivo para o IESDE)

O conceito geral de felicidade indica para o estado de espírito no qual o indivíduo sinta-se realizado com suas próprias ações e com os fatos que ocorrem em sua própria vida. A felicidade se caracteriza por sensações de prazer, satisfação, humor, etc.; ou seja, é tão abstrata que o seu conceito torna-se relativo: cada indivíduo tem, em seu íntimo, sua própria visão do que é “ser feliz”. Óbvio que estas divergências de opinião geram conflitos nas relações sociais, e a luta pela felicidade a qualquer preço, entranhada na consciência coletiva, piora esse cenário. Esse é o ponto do meu argumento.

Têm pessoas que são felizes maltratando as outras. Há também aquelas que não gostam dessa atitude, no entanto usam de tal ferramenta para alcançar seus objetivos. Nem sempre a felicidade está associada à culpa e ao remorso, e como a felicidade tem esse caráter individualista, em muitos casos a busca egoísta pela felicidade é nociva à coletividade, causando sofrimento e desconfiança entre as pessoas.

Felicidade é para todos de fato? Creio que a felicidade só será para todos quando todos a buscarem juntos, com altruísmo e entrega para com os outros. Se todos evitassem causar ao próximo aquilo que não gostam que lhes causem, já seria um bom começo.

Pra você alcançar sozinho a felicidade, eu sei lá... Pega uma arma e atira no vizinho. Pratique sexo promíscuo. Assalte um banco. Eu não sei o que passa pela tua cabeça... Mas, para nós alcançarmos a felicidade, é devido respeitarmo-nos mutuamente. É devido evitarmos conflitos e ofensas morais ou físicas. É devido sermos gratos por estarmos vivos, coexistindo uns com os outros, e com a natureza. A felicidade é única, não há várias felicidades. Somente haverá felicidade para todos, se todos os seres humanos forem unidos. Todos sendo um só farão a felicidade para todos.

Nenhum comentário: